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A redução da taxa Selic, acontecimento que não se via nos últimos anos, foi promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A resolução veio à tona após a quinta reunião do ano de 2023, em que a taxa básica de juros foi diminuída em 0,50 ponto percentual, fixando-se em 13,25% ao ano. Contrariando expectativas de muitos, a decisão ultrapassou as projeções médias que sugeriam um corte de 0,25 p.p.

 

Como foi a votação

 

A decisão unânime pelo corte de juros contou com o apoio de todos os membros do comitê. Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente do BC), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso foram a favor do corte de 0,50 ponto. Já Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes votaram por um corte menor, de 0,25 ponto.

Com uma margem mínima, a palavra final coube ao presidente do BC, Campos Neto, que desempatou a decisão, optando pela redução da Selic em 0,50 ponto percentual.

Imagem do Banco Central do Brasil

 

O último corte de juros promovido pelo BC aconteceu durante uma reunião em agosto de 2020, onde a Selic passou de 2,25% para 2%. Contudo, a partir de março do ano subsequente, o Copom iniciou uma sequência de 12 aumentos consecutivos, levando a taxa a 13,75% em agosto de 2022. Desde então, a Selic permaneceu inalterada por sete vezes.

 

Investidores com olhares atentos ao futuro

 

Agora, os olhares dos investidores se voltam para o anúncio que acompanha a decisão do BC. Conforme as instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central, no Relatório Focus, a projeção é que a Selic termine o ano de 2023 em 12%. Com a decisão recente, as expectativas devem sofrer ajustes.

Segundo o Copom, “os indicadores mais recentes apontam para uma desaceleração econômica nos próximos trimestres”. No entanto, o comitê salienta que a inflação subjacente ainda está acima da meta estabelecida.

 

Evolução da Taxa Selic nos últimos meses.

gráfico que demonstra a evolução ta taxa selic nos últimos meses
Fonte: Banco Central.

 

Melhora no cenário inflacionário

 

A melhora no cenário inflacionário, segundo o Comitê, reflete os efeitos da política monetária e a queda das expectativas de inflação para o futuro, possibilitando o início de uma flexibilização monetária gradual. Contudo, foi reiterada a necessidade de manter uma política monetária contracionista para assegurar não só o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas.

A alternativa de diminuir a taxa básica de juros para 13,50% foi considerada pelo Copom, mas a escolha foi por um corte de 0,50 ponto percentual nesta reunião, dada a melhora do cenário inflacionário. Ainda assim, o comitê reforçou o objetivo de manter uma política monetária contracionista para reancorar as expectativas e alinhar a inflação à meta.

O BC ressaltou que o momento atual exige “serenidade e moderação” na condução da política monetária. Foi também afirmado que, caso se concretize o cenário esperado, os membros do Copom prevêem um corte de mesma magnitude nas próximas reuniões, considerando que este é o ritmo adequado para a manutenção da política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

 

O que é a Selic ou a Taxa Básica de Juros?

 

A Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é um termo que você possivelmente já ouviu em jornais econômicos ou notícias financeiras. Esse índice, supervisionado e estabelecido pelo Banco Central, é fundamental para compreender o panorama econômico do país.

Quando a mídia noticia que a taxa de juros brasileira sofreu alterações, está se referindo à Selic. Esta taxa é o referencial básico para os juros da economia nacional e serve para sinalizar o patamar dos juros fundamentais no país.

Por isso, a Selic é uma referência fundamental para bancos e outras entidades financeiras. Ela é utilizada como um guia para determinar suas próprias taxas de juros e estratégias de negócios. Vale destacar que os bancos realizam uma vasta quantidade de empréstimos de curto prazo entre eles todos os dias.

Frequentemente, a Selic serve como base para a taxa de juros dessas transações. Isso dá origem a um outro indicador conhecido como taxa DI (ou CDI, que significa Certificado de Depósito Interbancário). Na maioria das vezes, o CDI fica ligeiramente abaixo da Selic.

Redução da Taxa Selic e como ela influencia o mercado imobiliário

 

É crucial entender que a taxa Selic não só influencia a economia brasileira como um todo, mas também tem efeitos consideráveis sobre o mercado imobiliário.

A taxa de juros básica do país provoca um efeito dominó. Embora sua principal função seja regular a inflação, suas flutuações indiretamente afetam todos os setores da economia, incluindo o mercado de imóveis.

Com a Taxa Selic mais baixa, tende-se a aumentar a disponibilidade de crédito para a população. Logo, com mais dinheiro circulando na economia, o consumo de produtos e serviços aumenta, bem como a produção em geral. Assim, a procura por imóveis costuma se intensificar, uma vez que o crédito se torna mais acessível.

Mas com o aumento na busca por imóveis – relação de oferta e demanda -, seus preços tendem a ser impulsionados. Portanto, em períodos de Selic baixa, é comum ver um aumento gradual nos preços dos imóveis, aumentado pelo crescimento da demanda. Por outro lado, quando a Selic está baixa, as construtoras e empresas de construção civil tendem a encontrar menos custos para desenvolver seus projetos. Com condições mais favoráveis para obter empréstimos e linhas de crédito, torna-se mais fácil para essas empresas construir novos edifícios, casas e lançar novos loteamentos.

Portanto, a oferta de novos imóveis aumenta, o que pode compensar a maior demanda que já mencionamos. Observe que, mesmo com a Selic baixa, não há uma garantia de que os preços subirão ou não. Afinal, mesmo que os consumidores tenham mais acesso a crédito para comprar imóveis, as construtoras também terão mais recursos para construir, afetando a oferta e a demanda.

 

Prédio em construção

 

O início da redução da Taxa Selic e as vantagens de adquirir imóveis na planta

 

O indicativo do início da redução da Taxa Selic, após 3 anos em patamar alto, traz vantagens para a aquisição de imóveis na planta. Ao adquirir seu imóvel na planta, você consegue fazer uma compra programada.

 

Considerando o início da baixa na taxa, um imóvel comprado na planta hoje, com prazo de entrega em 36 meses, o plano de pagamento será feito diretamente com a construtora, de modo que no recebimento das chaves a parcela do saldo devedor, a ser quitada através de financiamento bancário, será feita no período futuro, com provável redução expressiva da taxa até lá. Assim, ao adquirir seu imóvel na planta no momento atual, você conseguirá aproveitar boas oportunidades e valer-se da redução da Selic no longo prazo, ou seja, no momento da entrega.

 

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